Discípulado

Sua vida é Jesus para alguém

Sua vida é Jesus para alguém.

Sua VIDA é Jesus para alguém,
Por mais fraca e falha que possa ser.
Apesar de ser cheio de erros,
Você é tudo de Deus que alguém vai ver.

Sua LINGUA é Jesus para alguém.
Aquela palavra amarga de dor
Falará a um coração sensível
Talvez tudo que ela ouvirá do Senhor.

Seus ALVOS são Jesus para alguém.
O que você tiver em primeiro lugar
São para ele os alvos de um Cristão,
São esses que um dia ele vai procurar.

Sua FIDELIDADE – isto para alguém é Jesus.
Se Ele é fiel em tudo ou não
Depende do dia após dia, da perseverança
Que há em você e em seu coração.

Seu AMOR é Jesus para alguém,
Para aquela que está precisando saber
Se Jesus realmente irá atrás dela
Seja quão longe ela estiver.

Cuidado para que alguém não blasfeme Deus
Eles vão descobrir o que você é.
E o único Jesus que alguns vão ver
É o Jesus que conhecem através de você.

Traduzido e adaptado de “Your Life is Jesus to Someone” de Lola Conley’s Devotional.

 


 

Transformação versus informação

Como irmão Valdimário certa vez lembrou, temos queentender a diferença entre “formar” e “informar”. Para serformado, precisa informar. Mas, nem todo mundo que está informado é formado naimagem de Cristo. Nosso objetivo não é “informação” e sim “transformação”.

– Dennis Downing do site www.hermeneutica.com.br 


O Professor Que Realmente Ensinou

Em 1947 Dr. Subrahmanyan Chandrasekhar era professor de Física da Universidade de Chicago. Ele era indiano, naturalizado americano. Apesar de ser estrangeiro, por causa de sua experiência e seu conhecimento, ele foi contratado pela Universidade de Chicago, que é uma das que mais atua na área de ciências. 

Naquele ano Dr. Chandrasekhar foi chamado para ensinar um seminário sobre astrofísica, sua especialidade. Na época ele morava em Wisconsin, outro estado, onde realizava pesquisas num observatório de astronomia.

Ele pretendia viajar duas vezes por semana para dar a aula, apesar de que o seminário seria durante um inverno rigoroso.

As matrículas para o seminário, porém, foram muito baixas. Apenas dois estudantes se inscreveram para o curso. A faculdade esperava que Dr. Chandrasekhar fosse cancelar o curso, ao em vez de perder seu tempo valioso. Mas, com apenas dois estudantes inscritos, ele deu a matéria. Ele enfrentou duas vezes por semana uma viajem de mais de 300quilômetros na neve e frio por estradas do interior do estado para dar aula a dois alunos.

Os estudantes dele foram dois chineses naturalizados americanos, Chen Ning Yang e Tsung-Dao Lee. Eles eram apenas estudantes de faculdade, no começo de suas carreiras. Ninguém os conhecia. Ninguém nunca ouvira falar deles. Todos os três eram estrangeiros. Provavelmente nenhum deles falava inglês com muita facilidade.

Havia motivos de sobra para Dr. Chandrasekhar cancelar o curso, antes ou até depois de começar. Mas, 2 vezes por semana ele fez a longa viagem na neve para Chicago para ensinar seus dois alunos chineses.

Dez anos mais tarde, Dr. Chandrasekhar recebeu sua gratificação. Em 1957 Chen Ning Yang e Tsung-Dao Lee receberam em conjunto o prêmio mais cobiçado das ciências, o Prêmio Nobel de física.

Trinta e seis anos mais tarde o próprio Dr. Chandrasekhar recebeu o mesmo prêmio. O velho professor foi antecipado pelos seus próprios alunos. Mais, não devemos imaginar que ele ficou triste por isso.

Pelo contrário. Podemos imaginar que foi com muito orgulho e satisfação que o velho professor lembrou dois alunos, estrangeiros, desconhecidos, mal falando uma nova idioma. Eles eram apenas aprendizes de um professor famoso. Ele era um professor muito ocupado nas suas próprias pesquisas e realizações. Mas ele era um professor que separou seu tempo precioso para ensinar naquele inverno rigoroso de 1947 dois alunos que mostraram interesse. Dois alunos que depois mostraram seu verdadeiro potencial. (Lk 22:31-32)

Quando eu li a história de Dr. Chandrasekhar eu fiquei curioso sobre uma coisa. Por que será que aquele físico tão conhecido na época levou tanto tempo para ser reconhecido? Por que será que ele levou 28 anos amais que seus alunos ilustres para receber o mesmo prêmio? Será que foi porque ele era menos inteligente? Será que ele era um homem preguiçoso? Será que ele não se esforçava o suficiente?

Os fatos da história me levaram a crer que nenhum destes motivos explica a demora para que este homem recebesse também seu reconhecimento. 

Depois de refletir um pouco mais eu cheguei a uma conclusão que me parece a mais lógica. Ele levou tanto tempo, porque ele não se dedicou exclusivamente às suas pesquisas. 

Ele se dedicou também a uma outra profissão – o ensino. Ele não era exclusivamente físico. Ele era também professor. Ele não se contentou em ver o que ele poderia realizar na vida. Ele queria também ver o que outros, beneficiados pelo seu conhecimento, poderiam fazer. 

Ele não guardou para si mesmo e para sua própria glória e honra os frutos dos seus trabalhos. Ele deu de si para outros, para que outros também pudessem ser beneficiados.

É mais ou menos assim com os bons professores. É assim também com os verdadeiros discípulos de Jesus. Você tem que dar de si. Você tem que se privar. Você tem que se negar. Você tem que ajudar os outros.

Mas, não poderia ser de outro jeito. Foi assim mesmo que o Mestre dos Mestres ensinou seus alunos.

“Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue.” (Lk 9:23)
“Se alguém quer ser o primeiro, será o último…” (Mk 9:35)
“Quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos.” (Mk 10:44)
“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” (João 13:15)
– Dennis Downing do site www.hermeneutica.com.br 


 

Veja também ilustrações nas sessões de “Exemplo” e “Imitação

 

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