Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?” Jesus respondeu: “Eu lhe digo: Não até sete, mas até setenta vezes sete.” Mateus 18:21-22
Pensamento: Jesus acaba de mostrar a necessidade do Cristão confrontar o pecado (18:15-17). Quando um discípulo peca, ele precisa se arrepender. E o irmão que foi objeto do pecado? Quantas vezes ele deve sofrer o dano e ainda perdoar?
Na época, os rabinos cogitavam até três vezes. Pedro aparentemente considerou que estava indo além da conta com sete vezes. O que Jesus responde é que não há limite para o perdão. É um pressuposto que o pecador neste caso está arrependido (v. 15). Perdão é uma das coisas mais caras que o Cristão pode dar. Custou a Jesus a sua vida.
No entanto, o perdão não tira nada de nós. Pelo contrário, ele só traz bênção. Paz interior, reconciliação com o pecador e livramento da amargura. Mas, talvez a maior bênção que o perdão nos traz, seja a justa lembrança de que nós também somos devedores a Cristo do perdão que ele nos deu — perdão este que, se tivesse sido limitado, deixaria todos nós na perdição.
Graças a Deus, o “setenta vezes sete” de Jesus não é literal e sim apenas uma maneira de dizer “não tem limite”. Graças a Deus. Agora é a nossa vez de compartilhar o que já recebemos em abundância. Tem alguém que você precisa perdoar?
Oração: Pai santo e misericordioso, como é que o Senhor pode ser mesmo santo, separado do pecado, mas ainda deixar pecadores como eu entrar na Sua presença? Só pode ser pelo amor de Jesus! Ajude-nos a conhecermos cada vez mais esse amor imenso. Que possa ser a força do perdão em nossas vidas, seja qual for a dor que sofrermos. Em nome de Jesus, oramos. Amém.
Dennis Downing é o autor do devocional diário “Jesus disse…”,
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