Um dos criminosos que ali estavam dependurados lançava-lhe insultos: “Você não é o Cristo? Salve-se a si mesmo e a nós!” Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo: “Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença? Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal”. Então ele disse: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino”. Jesus lhe respondeu: “Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso”. Lucas 23:39-43
Pensamento: Nestes quatro versículos encontramos a essência do Evangelho. A descrença e a fé, a dureza de coração e o sincero arrependimento. Duas escolhas: crer em Jesus Cristo ou rejeitá-lo. Dois homens e duas reações a Jesus. No final das contas há apenas estas duas. O pedido do malfeitor revela a suprema graça de Deus.
Apesar de não ter mais nada a oferecer ao Senhor, o pedido dele é aceito baseado somente na sua absoluta dependência de Jesus. Jesus não desapontou naquela hora e não irá desapontar ninguém, desde que se voltem para ele como Senhor e Salvador. Jim McGuiggan levantou uma questão intrigante – quem foi que Jesus escolheu para levar desta vida para a glória? Foi seu discípulo mais fiel? Foi um apóstolo ou pregador famoso? Um príncipe ou profeta?
Nenhum destes. Foi um criminoso confesso, um pecador assumido, um Zé ninguém cujo nome até hoje nem sabemos. Por quê? Porque ele pediu. E nem pediu para ir. Só pediu para ser lembrado. Só isso. E ganhou de Jesus o Paraíso. Esta é a graça. Isso é nosso Senhor. Ele sabe de que precisamos. Ele sabe o que realmente queremos. Você já fez o seu pedido? O que você está esperando?
Oração: Pai, perdoe-me, quando começo a pensar que é pelo meu ministério ou meu serviço ao Senhor que eu mereço alguma coisa. E perdoe-me quando duvido que o Senhor perdoou meus muitos e constantes pecados. São duas faces da mesma moeda. Tenho esquecido que tudo que o Senhor oferece a mim está além do meu alcance. Só posso receber se reconheço que não consigo merecer. Mas, louvo-lhe e lhe agradeço porque, mesmo em meu esquecimento, o Senhor continua oferecendo seu perdão a mim, um pecador igual ao malfeitor na cruz. Obrigado, Pai. Em nome de Jesus eu oro. Amém.
Dennis Downing é o autor do devocional diário “Jesus disse…”,
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