“Abençoem os que os amaldiçoam…” Lucas 6:28a
Pensamento: É uma coisa abençoar quem faz favores, fala bem de nós ou nos encoraja. Até que dá vontade. “Deus te abençoe também, meu irmão. Tudo de bom para você e sua família.” Quantas vezes e com quanta facilidade abençoamos “gente do bem”!
Não querendo tirar o mérito destas bênçãos, mas, será que não é parecido com uma troca de favores? Você faz algo de bom para mim e em troca, eu lhe abençôo. Você não fez para receber a bênção e eu não faço pensando em “pagamento”.
No entanto, não deixa de ser uma retribuição esperada. Além de ser uma troca, com o tempo começa a ser algo feito sem pensar. Quando você diz “Deus te abençoe, irmão” você realmente pensa naquilo que está pedindo? Agora, abençoar uma pessoa que não só deixou de fazer o bem, mas, fez o mal a você – isso requer intenção.
Sabemos que as chances são grandes de que não haverá retribuição. Isso não vem de mim. Só pode vir de Deus. Então, na bênção àqueles que nos fazem mal nós nos tornamos meios pelos quais Deus faz algo extraordinário.
Pode ser que por meio disso ele abençoe pessoas que de outra forma não seriam abençoadas. Verdadeiramente, tem algo de grandeza nesse ato. E não é disso que, no fundo, todos nós queremos fazer parte, algo muito maior do que nós – algo divino?
Oração: Pai da eternidade, do outro lado, de onde o Senhor olha para nós, será que eu vou me arrepender de perder tantas chances de abençoar aqueles que falaram mal de mim? Eu tenho tanta vontade de ir direto para o céu e tanto medo do que eu vou descobrir ao chegar lá. Perdoe-me. Perdoe todos nós que lutamos para superar nossa amargura. Faça de nós instrumentos da sua graça. Em nome do Príncipe da Paz oramos. Amém.
Dennis Downing é o autor do devocional diário “Jesus disse…”,
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