Contagem de Corpos – Uma investigação sobre o desaparecimento e reaparecimento de Jesus
de Larry Chapman
Estariam os discípulos tendo alucinações?
Há pessoas que ainda pensam ver um Elvis gordo e de cabelo grisalho jogando dardos no café ao lado. E depois existem os que pensam ter passado a noite anterior com extra-terrestres na nave-mãe, sendo sujeitos a testes indescritíveis. Por vezes algumas pessoas conseguem “ver” as coisas da forma que querem que elas sejam, coisas que não estão mesmo lá. É por isso que alguns alegam que os discípulos estariam tão fora de si e consternados após a crucificação, que o desejo de verem Jesus vivo causou uma alucinação em massa. Plausível?
Ao psicólogo Gary Collins, ex-presidente da Associação Americana de Conselheiros Cristãos, foi colocada a questão da possibilidade das alucinações estarem por trás da radical alteração de comportamento dos discípulos. Collins comentou que, “As alucinações são ocorrências individualizadas. Pela sua própria natureza, uma alucinação só pode ser observada por uma pessoa de cada vez. Certamente não é algo a ser visto por um grupo de pessoas.”28
A alucinação não é sequer uma possibilidade remota, de acordo com o psicólogo Thomas J. Thorburn. “É absolutamente inconcebível que quinhentas pessoas, em pleno poder das suas capacidades pudessem experimentar todos os tipos de impressões sensoriais – visuais, auditivas e táteis – e que todas estas experiências se devessem inteiramente a uma alucinação.”29
Além do mais, na psicologia das alucinações, a pessoa precisaria estar num estado mental em que quisesse ver o outro de tal forma que a sua mente a projetasse. Dois dos principais líderes da Igreja primitiva, Tiago e Paulo, encontraram ambos um Jesus ressurrecto, sem que nenhum deles tivesse tido expectativa de experimentar tal prazer. Pelo contrário, o apóstolo Paulo liderou as primeiras perseguições ao Cristãos, e a sua conversão continua inexplicável, excetuando o seu testemunho de que Jesus lhe apareceu, ressuscitado dos mortos.
Leia o próximo capítulo De mentira a lenda.
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