Jesus e João Batista Parte 1
de Dennis Downing
Enquanto saíam os discípulos de João, Jesus começou a falar à multidão a respeito de João: “O que vocês foram ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Ou, o que foram ver? Um homem vestido de roupas finas? Ora, os que usam roupas finas estão nos palácios reais.” Mateus 11:7-8
João Batista proclamou a vinda do Messias com justiça e juízo (Mt 3:11-12). Ele apontou Jesus como o escolhido de Deus (João 1:29).
Porém, depois de meses na prisão, sujeito à opressão de Herodes, João começou a duvidar. Será que Jesus era mesmo o escolhido de Deus? Onde estavam a justiça e o juízo?
Jesus poderia ter reagido às dúvidas de João. Ele poderia ter mandado uma repreensão com os discípulos do Batista. Em vez disso, Jesus começou a elogiar João.
João não era um homem para ser abalado por qualquer influência. Ele foi um homem íntegro e fiel ao seu chamado, mesmo que tenha custado sua liberdade.
As “roupas finas” às quais Jesus se referiu eram um retrato da elite política e religiosa. Naqueles dias, como hoje, haviam pessoas que corriam atrás de qualquer moda material ou idéia espiritual. Haverão sempre pessoas que querem a glória, mas, sem o sacrifício.
João não foi um destes. De ferro ele não era, mas, firme na direção da sua vida ele merecia a honra que Jesus o prestou.
Um momento de dúvida ou um abalo temporário em nossa fé não muda o plano de Deus para nós. O que Jesus considerou na vida de João, e certamente irá considerar nas nossas, é a direção que tomamos, a soma do nosso relacionamento com Ele.
Isso é importante para aqueles que já passaram ou talvez passam agora, por momentos de aflição ou dúvida. Jesus não disse “bem aventurado aquele que não duvidar”, mas, “bem aventurado aquele que não cair” (Mateus 11:6).
Seja quão forte o vento soprar, seja quão humilde o tecido com qual o Senhor lhe vestir – olhe para Jesus. Não tire seus olhos de Jesus. Ele não tirou os olhos dele de você.
Oremos: Pai, eu lhe agradeço porque em Jesus eu vejo a sua infinita paciência e sua tenra misericórdia. Em Jesus eu vejo que o Senhor mantém uma recordação não só das minhas falhas, mas da minha fé no Senhor e das minhas intenções em lhe seguir. Obrigado por Jesus e a boa memória de boas coisas que Ele mantém de mim. Em nome de Jesus eu oro e agradeço. Amém.
Veja “Jesus e João Batista Parte 2”
e “O Verdadeiro São João”.
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